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Drones ucranianos atacam petroleiro russo no Estreito de Kerch

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A embarcação foi danificada, mas sem originar qualquer derrame de petróleo, informou a agência de notícias Tass, citando o Centro de Resgate Marítimo russo, que referiu ainda que dois rebocadores já chegaram ao local.

O barco tinha 11 pessoas a bordo e vários membros da tripulação ficaram feridos por estilhaços de vidro durante o ataque, disse um funcionário nomeado pela Rússia na região ucraniana de Zaporijia, Vladimir Rogov, na plataforma de mensagens Telegram.

De acordo com o jornal Moscow Times, o ataque visou o navio químico SIG, alvo de sanções dos Estados Unidos por ter fornecido combustível às forças russas que vieram em auxílio do regime do Presidente sírio Bashar al-Assad durante a guerra civil na Síria.

O ataque levou a que o tráfego na ponte que liga a Rússia à península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014, fosse suspenso por três horas antes de ser retomado no início da manhã de hoje, de acordo com o centro de informações rodoviárias.

A ponte Kerch é a única estrutura do gênero que liga a península à Rússia e tem sido a principal via para transportar equipamento para os militares russos na frente de batalha.

Também a agência de notícias ucraniana UNIAN avançou que o ataque contra o petroleiro SIG, vindo da Turquia, fez a embarcação balançar entre um e dois graus e provocou uma inundação da casa das máquinas.

O impacto do drone, ocorrido a cerca de 51 quilômetros do estreito de Kerch, causou uma detonação que foi vista da península da Crimeia e deixou o navio incapaz de se mover.

Pouco depois da meia-noite, várias explosões também ocorreram na área da ponte Kerch, e houve relatos de um ataque de aparelhos marítimos e aéreos não tripulados.

Os residentes locais indicaram que ouviram uma forte explosão na área de Yakovenko.

Esta semana, as autoridades russas deram conta de várias tentativas de ataques a navios civis e navais na zona do Mar Negro, onde os ataques aumentaram desde que a Rússia decidiu retirar-se do acordo ucraniano de exportação de cereais, em 17 de julho, acusando a Ucrânia de incumprir a sua parte do plano.

Tanto Kyiv como Moscou anunciaram, após a ruptura do acordo, alcançado pela primeira vez em julho de 2022, que todos os navios que navegam nas águas do Mar Negro serão considerados transportes de carga militar.

 

*FOLHAPRESS

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