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Após início da quadra chuvosa, veja como está o volume dos açudes em todas as regiões do Ceará

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Para o cearense, chuva é sinônimo de esperança por pelo menos dois motivos: a chegada das águas nas lavouras e nos açudes. Com o início das precipitações, 3 açudes do Ceará atingiram volume máximo e sangraram, mas a maioria segue abaixo de 30% da capacidade.

Os açudes Caldeirões, no município de Saboeiro; Germinal, na Palmácia; e Rosário, em Lavras da Mangabeira, permanecem com volume máximo, neste mês de fevereiro, de acordo com o Portal Hidrológico da Companhia de Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh).

Outros 6 açudes – Muquém, em Cariús; Valério, em Altaneira; Aracoiaba, em cidade de mesmo nome; Tijuquinha, em Baturité; Junco, em Granjeiro; e Ubaldinho, no Cedro – estão com volume acima de 90% e, caso haja boas recargas d’água, podem sangrar.

Entre as regiões com maior capacidade hídrica, a do Alto Jaguaribe, de Acaraú e a Metropolitana têm, hoje, os melhores volumes, com 43,6%, 67,2% e 60,9% cheios, respectivamente. Juntas, elas possuem 62 açudes.
Já a região do Médio Jaguaribe, onde está o maior açude do Ceará, o Castanhão, possui hoje menos de 19% do volume total, segundo a Cogerh.
O próprio Castanhão, aliás, está com 19,6% do volume máximo preenchido. Orós e Banabuiú, que completam o trio de reservatórios mais importantes do Estado, contam com 44,3% e 9% da capacidade cheios, neste mês.

Fevereiro, março e abril, três primeiros meses da quadra chuvosa do Estado, devem ter chuvas acima da média em 2023, de acordo com prognóstico da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

A probabilidade de as precipitações ficarem acima da média é de 50%. Existe ainda 40% de possibilidade de que o trimestre tenha chuvas dentro da média histórica. A chance de chover menos do que o esperado para o Ceará é de apenas 10%.

Diante disso, a Funceme projeta que os reservatórios cearenses terão um bom aporte neste ano.
Durante a divulgação do prognóstico da quadra chuvosa deste ano, Eduardo Sávio, presidente da Funceme, estimou que os açudes monitorados pela Cogerh devem receber recarga de cerca de 2 bilhões de metros cúbicos.

Para se ter ideia, o Castanhão possui cerca de 1,3 bilhão de metros cúbicos de volume.

DN

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