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13º caiu? Veja as melhores formas de aproveitá-lo

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A aguardada 13ª parcela do salário ou da aposentadoria já pingou na conta dos beneficiados, pelo menos a primeira parte. Agora, o que fazer com esse valor ”extra” na conta? Segundo especialistas, é preciso se planejar para aproveitar ao máximo o benefício.

Um dos maiores erros é achar que o 13º é um dinheiro que caiu do céu, dizem planejadores financeiros. É importante ter em mente que ele é parte do salário, não um prêmio da loteria, e deve ser utilizado com responsabilidade. “Não é um extra. O 13º tem que estar previsto no orçamento”, diz Carol Stange, educadora financeira certificada, consultora CVM e analista da comunidade Invight.

Pagar dívidas

O mais aconselhado é priorizar o pagamento de dívidas que tenham juros altos, como faturas atrasadas do cartão de crédito e empréstimo pessoal, da mais cara à mais barata. O adequado, nesses casos, é negociar o pagamento com o banco para obter um desconto ou refinanciar a dívida, alongando o prazo de pagamento se o custo adicional couber no bolso. “Nada dá mais poder do que ter dinheiro vivo em mãos”, diz Carol.

Segundo a planejadora, o beneficiário também deve dar prioridade ao pagamento de financiamentos de imóveis e automóveis, que tenham os bens como garantia, diz Carol.

“Se a dívida coloca o patrimônio em risco, ela deve ser quitada. O carnê de loja pode até ter uma taxa de juros mais alta, mas ele não coloca a casa da pessoa em risco.”

Agora, se essas parcelas estiverem confortavelmente encaixadas no planejamento financeiro, não é impreterível adiantar o pagamento.

“O financiamento imobiliário não costuma ser um grande problema, como crédito pessoal, cheque especial, cartão estourado. Se não cuidar das dívidas, você morre financeiramente”, diz Valter Police, gerente da Droom Planner e planejador financeiro certificado.

Reserva de emergência

Sem dívidas para se preocupar, o trabalhador deve priorizar a constituição de uma reserva de emergência.

“É preciso entender as despesas e fazer um planejamento anual. Se a pessoa tem carteira assinada, com FGTS, e ganha bem, guardar o equivalente aos gastos de três meses é o suficiente. Agora, para quem é autônomo, a reserva deve ter o valor de, no mínimo, seis meses de gastos”, diz Marlon Glaciano, planejador financeiro e especialista em finanças.

*FOLHAPRESS

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