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Áreas do Nordeste devem receber chuvas bastante volumosas nas próximas semanas

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Está chovendo em boa parte do Nordeste brasileiro desde o fim da última semana devido a atuação de uma Zona de Convergência Intertropical (Zcit), associada a outros fatores atmosféricos. A previsão indica que algumas áreas devem continuar recebendo chuvas volumosas nos próximos dias.

Os principais modelos matemáticos internacionais de previsão do tempo estão indicando possibilidade de acumulados de chuva entre 150 e 200 milímetros até o fim de fevereiro em uma faixa mais ao norte da região, englobando uma faixa do Maranhão até o Ceará.

No interior do Nordeste, os acumulados devem ficar entre 50 e 90 mm, com diminuição das chuvas a partir do fim de semana. Na faixa mais próxima ao litoral que vai do Rio Grande do Norte a Alagoas, os acumulados devem ficar abaixo dos 50 mm, assim como em algumas áreas mais os leste da Bahia.

Toda a região continua sob alertas meteorológicos ativos para chuvas intensas, condição que deve permanecer por mais alguns dias. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) atualiza diariamente os avisos para todas as regiões do país em seu portal.

Assim como a Região Norte, o Nordeste Brasileiro sentiu dormente os impactos do El Niño, ainda em atuação. Na última primavera, as chuvas foram escassas e as temperaturas ficam muito acima da média em várias localidades. Em janeiro as chuvas voltaram acima da média para o mês e seguem regulares em fevereiro.

A expectativa é de que o fenômeno continue perdendo força e que atinga a neutralidade até abril. Para o segundo semestre, as chances são altas de ocorrência da La Niña, que tem efeito contrário ao El Niño, proporcionando primaveras mais chuvosas e temperaturas mais amenas na metade norte do país.

Para o mês de março, as últimas rodadas indicam possibilidade de acumulados de até 300 mm em partes dos estados do Maranhão, Piauí e Ceará.

O mês também deve ser chuvoso na área da Matopiba (fronteira agrícola que engloba regiões do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), com acumulados na casa de 200 mm. Com as lavouras em estágio já avançado na maior parte das áreas produtivas, a expectativa é para que as chuvas não atrapalhem as colheitas de grãos.

* NOTÍCIAS DO SERTÃO

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